Dor Pélvica Crônica (DPC)
Dor Pélvica Crônica (DPC)
O que é dor pélvica crônica?
A dor pélvica é um tipo de dor ou desconforto persistente na parte inferior do abdome, localizada abaixo do umbigo – a pelve. Este tipo de dor tem várias causas e envolve alterações nos órgãos que estão nessa região: útero, ovários, tubas uterinas, músculos, esqueleto, vasos sanguíneos, nervos, intestino, bexiga urinária e ureteres.
A dor pélvica crônica (DPC) é caracterizada por ser uma dor ou desconforto que persiste por seis meses ou mais, e que pode se manifestar de forma contínua ou intermitente. As portadoras da DPC costumam se referir a essa dor com termos como cólica, peso, fisgada, facada, dor latejante, dor em pontada ou de forma não caracterizada. Em alguns casos, sintomas de irradiação da dor podem ser referidos, tais como dor lombar, glútea ou nos membros inferiores.
Existem diversas causas de dor pélvica crônica, figurando causas ginecológicas, urológicas, intestinais e outras. A DPC não é rara: acomete de 3% a 16% das mulheres em idade reprodutiva, sendo responsável por prejuízos importantes na qualidade de vida dessas mulheres.
O que é dor pélvica crônica?
A dor pélvica é um tipo de dor ou desconforto persistente na parte inferior do abdome, localizada abaixo do umbigo – a pelve. Este tipo de dor tem várias causas e envolve alterações nos órgãos que estão nessa região: útero, ovários, tubas uterinas, músculos, esqueleto, vasos sanguíneos, nervos, intestino, bexiga urinária e ureteres.
A dor pélvica crônica (DPC) é caracterizada por ser uma dor ou desconforto que persiste por seis meses ou mais, e que pode se manifestar de forma contínua ou intermitente. As portadoras da DPC costumam se referir a essa dor com termos como cólica, peso, fisgada, facada, dor latejante, dor em pontada ou de forma não caracterizada. Em alguns casos, sintomas de irradiação da dor podem ser referidos, tais como dor lombar, glútea ou nos membros inferiores.
Existem diversas causas de dor pélvica crônica, figurando causas ginecológicas, urológicas, intestinais e outras. A DPC não é rara: acomete de 3% a 16% das mulheres em idade reprodutiva, sendo responsável por prejuízos importantes na qualidade de vida dessas mulheres.
Causas de dor pélvica crônica
Causas ginecológicas
A endometriose é a causa ginecológica mais comum de DPC. Outras causas ginecológicas: miomas uterinos, adenomiose, cistos ovarianos, cistos tubários, infecções pélvicas, doença inflamatória pélvica.
Causas urológicas
Alterações na bexiga urinária, nos rins ou nos ureteres são as causas urinárias da DPC, incluindo infecções urinárias recorrentes, cistite intersticial, cálculo renal e câncer de bexiga.
Causas intestinais
A causa intestinal mais frequente de DPC é a Síndrome do Intestino Irritável (SII). Outras causas: diverticulite, doença de Crohn, intolerância ao glúten, doença celíaca etc.
Causas musculoesqueléticas
A mulher pode ter DPC devido a síndromes posturais, neuropatias ou discopatias.
Causas vasculares
São representadas pelos aneurismas e pelas varizes pélvicas.
Causas psicossomáticas
Os transtornos mentais como a somatização, depressão, distúrbios do sono, abuso ou assédio sexual além do uso abusivo de drogas são frequentemente diagnosticados em mulheres com DPC.

Principais sintomas da dor pélvica crônica
- Cólica menstrual intensa (dismenorreia);
- Dor na relação sexual (dispareunia);
- Dor para urinar (disúria);
- Dor para evacuar (disquezia);
- Dor em peso no abdome.
Diagnóstico
Os sintomas da dor pélvica crônica são fundamentais para o diagnóstico e necessitam ser investigados detalhadamente. Dependendo da causa da DPC, serão necessários exames específicos. Podemos realizar exames laboratoriais de sangue e de urina, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, angiorressonância, cistoscopia, colonoscopia, entre outros.
Tratamento da Dor Pélvica Crônica
O objetivo do tratamento da dor pélvica crônica é o alívio da dor e a melhora na qualidade de vida. O tratamento inclui várias medidas e demanda participação conjunta de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e, fundamentalmente, da própria paciente. Mantendo exercícios físicos regulares e hábitos de vida saudável que são fundamentais para o tratamento da DPC.
Medicamentos
Analgésicos comuns, analgésicos potentes, derivados da codeína, opioides, canabidiol, relaxantes musculares e antidepressivos.
Medicamentos hormonais (pílulas anticoncepcionais orais, hormônios injetáveis, implantes hormonais sub dérmicos, anéis vaginais, adesivos transdérmicos e DIU hormonais) são opções no tratamento da DPC em alguns casos de endometriose, de adenomiose e de miomas uterinos, respeitadas as condições individuais de cada paciente.
Fisioterapia
As contrações musculares do assoalho pélvico são comuns nas mulheres com DPC. Manobras manuais para alívio de dor, terapias para alongamento, melhora de posicionamento, fortalecimento muscular e consciência corporal são muito importantes no tratamento e trazem resultados relevantes.
Nutrição
Profissionais da nutrição são peça-chave para ajudar a mulher a fazer uma dieta equilibrada. A mulher deve ingerir alimentos mais naturais, evitando alimentos ultraprocessados, ingestão de álcool, com vistas a diminuir o processo inflamatório pélvico comum na DPC.
Psicologia
Não são raros os casos de ansiedade, depressão e baixa autoestima nas mulheres com dor pélvica crônica. Dentre as diversas ações, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem tido grande efeito no enfrentamento da dor e do estresse. O apoio realizado pelo psicólogo é fundamental para manter a saúde mental dessas mulheres e para a adesão aos demais tratamentos.
Outras terapias
A dor pode ser controlada com bloqueios nervosos específicos, como bloqueio com anestésico local, bloqueio com toxina botulínica ou neuromodulação sacral (técnicas que estimulam nervos da medula espinhal), bem como com técnicas de meditação, acupuntura e yoga.
FAQ
Dor pélvica é a mesma coisa que cólica menstrual?
Não, a dor pélvica não é apenas cólica menstrual, mas a cólica menstrual é a causa mais comum de dor pélvica. A dor pélvica é um termo amplo para dor na região abaixo do umbigo e pode ter outras causas, como infecções, endometriose, miomas ou até problemas musculares.
Como posso diferenciar uma cólica de uma dor pélvica?
A principal diferença é que dor pélvica é um termo mais amplo que se refere a qualquer dor na região inferior do abdômen (abaixo do umbigo), enquanto cólica é um tipo específico de dor, caracterizada por contrações rítmicas e que pode ter diversas causas, como a menstrual, a ovulatória, ou até problemas como cálculos renais. Ou seja, a cólica é uma forma de dor pélvica, mas nem toda dor pélvica é uma cólica.
É normal sentir dor pélvica menstruada?
A dor pélvica pode, sim, estar relacionada ao ciclo menstrual ou a problemas ginecológicos comuns. A cólica menstrual, ou dismenorreia, é um tipo comum de dor pélvica.
A dor pélvica acontece fora do período menstrual?
Sim, a dor pélvica pode ocorrer fora do período menstrual, seja de forma ocasional ou crônica. Uma causa comum é a dor do meio do ciclo, conhecida como dor ovulatória. Outras causas incluem condições como endometriose, infecções, cistos, miomas e síndrome do intestino irritável.